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O ex-participante do BBB 24, Matteus Amaral, está no centro de uma polêmica desde a tarde de quinta-feira (13/6), após ter sido revelado que ele teria se declarado como preto para obter acesso às cotas raciais em sua matrícula na faculdade. O Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFAR) emitiu uma nota nesta sexta-feira (14/6), confirmando a fraude e esclarecendo por que o caso não foi investigado na época. As informações são de Gabriel Perline.
De acordo com a universidade, quando Matteus ingressou no curso de Engenharia Agrícola em 2014, a Lei de Cotas em vigor na época, datada de 2012, estipulava que o único requisito necessário no momento da inscrição era uma autodeclaração. Não havia nenhum procedimento para verificar a veracidade das declarações. O IFFAR explicou que se houvesse alguma denúncia contra Matteus naquele momento, ele teria sido investigado e a fraude teria sido descoberta.
A situação levanta questões importantes sobre os procedimentos de verificação em processos seletivos que envolvem cotas raciais, bem como a necessidade de políticas mais rigorosas para prevenir casos de fraude como este. A universidade reafirma seu compromisso com a transparência e a equidade no acesso à educação, garantindo que medidas serão tomadas para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro.